Hoje eu peguei o dia para estudar e para dar uma futucada
por aí no Facebook. Sempre ADORO quando encontro alguma coisa diferente de
novidade sobre moda por lá e acabei parando em um blog ou dois que falava sobre
moda, decoração, unhas e outras cositas
más.
Mas acabei não ficando muito feliz com o que eu acabei
vendo, pois me senti meio intimidada com o ambiente de glamour e sofisticação
criado nos blogs. Bom, eu sou uma simples classe média que gosta de ver dicas de
consumos para melhor aproveitar o custo versus
benefício do produto que eu for comprar. Ou seja, gosto de ver dicas que qual é
o melhor produto de maquiagem para determinada função com o melhor preço de
mercado, mas que me garanta uma perfomance satisfatória. Não quero saber da
porcaria do maquiador X que fez a SUPER maquiagem da amiga da blogueira Y pra
ir à super festa no cruzeiro Z.
Logo depois disso acabei me cruzando com o blog shame on you, blogueira e me deleitei
com todas as acusações de várias blogueiras que fazem de seus blogs pontos de
propaganda patrocinada. Depois disso, peguei para ler os artigos da Luciana
Galastri na página da Galileu e da Nina
Lemos, da página Revista TPM.
“Algumas
blogueiras têm milhões de visitantes únicos por dia. Os anunciantes vão atrás
delas em busca de um contato mais segmentado e direto com as consumidoras. E
não falta dinheiro para investir — só a indústria de cosméticos fatura mais de
R$ 30 bilhões por ano no Brasil, terceiro maior mercado do mundo. Isso explica
por que algumas blogueiras cobram R$ 1.300 por uma simples menção de marca em
seus perfis de Twitter ou até R$ 80 mil por mês pelo espaço de um banner. O
detalhe é que a maioria delas faz isso sem dizer que está sendo paga por isso.
Essa publicidade disfarçada é o centro da polêmica.”
Fonte: aqui.
Lendo isso eu me lembrei de
muito tempo atrás, eu vi uma reportagem no Globo News sobre como o Facebook
mudou o sistema de propagandas da internet. Não teria mais o mesmo resultado pagar para
exibição de banners em sites e pop ups, o tipo de propaganda mais importante
era a boca-a-boca dos "curtir" e "compartilhar".
Pouxa, vendo por isso, o
sistema de propaganda criado pelas empresas, de pagar donas de blogs para
divulgação de seus produtos é mais que certo, além de rentável. Mas como
apontado nas duas reportagens, até que ponto o internauta não está pagando de
trouxa nessa história? Pouxa, nós queremos boas dicas e sinceras, não mais um
novo tipo de lavagem cerebral midiático. Se ao menos fosse divulgado pelas
donas de seus respectivos blogs “olha, esse anúncio está sendo pago pela
empresa K” ao menos se teria alguma garantia de honestidade, mas não é bem isso
que acontece.
Minha conclusão: Não adianta
ficar vendo em blog de moda sobre o que é bom comprar, afinal, a maioria dos
mais freqüentados são apenas catálogos de produtos com um formato mais moderno
de divulgação.
A não ser que já se tenha um
produto específico e você olhe um monte de páginas e um monte de opiniões sobre
esse produto e marca em especial. (Foi o que fiz quando comprei um BB Cream). A
boa e velha pesquisa de mercado ainda é muito mais segura do que recorrer a
opiniões do diz-que-me-diz.